A caminho da ACM, passo pela rua Avanhandava. Uma sem-teto negra, magra como esses viciados em crack, levanta-se e berra para alguém que estaria atrás de mim, mais distante.
-- Ô loirinha, me dá comida! Eu tô com fome!
A interpelada, pelo jeito, ignorou. A sem-teto, entredentes:
-- Fiadaputa.
E sentou-se na calçada, conformada.
Mário,
ResponderExcluirnoto um travo de ironia em seu texto, um amargor, uma desesperança.... Não fique assim, o curingão voltou ohohohoh.....
Depois daquela trilogia "A liberdade é azul", "A igualdade é branca" e "A fraternidade é vermelha", nós poderíamos lançar "A esperança é gorducha".
ResponderExcluirmas não se preocupe, Vita, já voltei a sorrir: libertaram a dona da Daslu.
E o abominável homem das neves solto, né não? E matou uminha....
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