terça-feira, 4 de outubro de 2011

Rafinha: basta.


O imaginário cultural brasileiro vive num clima de eterno Fla-Flu: você é marlene ou emilinha, chico ou caetano, elis ou gal, machado ou zé de alencar, legião ou barão. É como se no verde-amarelo das cores pátrias não houvesse lugar para o cinza ou, vá lá, um verde mais claro. Somos xiitas disfarçados em pele de cucas frescas. Nesse eterno sábado de aleluia tropical, o judas da temporada atende pelo nome de Rafinha Bastos. O irônico é que - mantendo a metáfora das festas católicas - o mesmo Rafinha passou o Natal sob melhores luzes: não era o cristinho da manjedoura, mas um dos reis magos, com certeza. Os ventos sopraram em outra direção, Rafinha Bastos não se tocou e agora se tornou a celebridade que todo mundo quer achincalhar. E só por escrever isto é bem capaz de alguém interromper a leitura e já me chamar de "adorador" do Rafinha. Dá um tempo. Continua a ler, no final a gente conversa.

Não vejo graça em Rafinha Bastos. O programa que ele faz - ou fazia -, o CQC, assisti, se muito, duas vezes. Do stand up do rapaz só vi alguma coisa porque, quando lançaram o DVD, eu estava na Fnac e uma TV exibia aquilo ininterruptamente, sempre assistido por um grupo interessado. Confesso que, pra comediógrafo, eu sou bem azedo quando assisto humor. E o humor que Rafinha e seus colegas fazem realmente não me atrai. Diante disso, tomei a atitude básica - não assisto. Não sei vocês, mas o aparelho de TV que comprei veio com um controle remoto sensacional. A modem da TV a cabo também tem um controle remoto e o DVD player, idem. Ou seja, são três oportunidades que a tecnologia me dá para não assistir coisas que não quero. E nem estou listando livros ou conversas com amigos...

Em resumo: contrariando algum instituto ligado ao Twitter, Rafinha Bastos nunca teria a menor influência em minha pacata vidinha, caso eu não fosse bombardeado com notícias sobre ele a cada piada boba, frase deselegante ou campanha publicitária estrelada pelo rapaz. Graças a isso, fiquei sabendo, entre outras coisas, que ele chamou de "feia" toda mulher que reclama de estupro... e que comeria Wanessa Camargo e o bebê que a cantora espera. Realmente, hors concours em qualquer concurso de frases de borracharia.

Não conheço Rafinha Bastos pessoalmente, nem a turma (ou ex turma) dele. Não posso dizer que são isso ou aquilo. De repente, o cara é até legal em churrasco de domingo, sei lá. Mas, pelos exemplos que pipocam em redes sociais e noticiários, dou a ele o mesmo nível de atenção que dedico a participante de reality show: zero. Ele lá e eu aqui. O mundo gira, a lusitana roda e nenhum dos dois lados perdeu o sono por conta disso. Mas a coisa começou a incomodar - e tudo por causa do tal do Rafinha Bastos, que eu nem sabia que era gaúcho (soube porque li na Vejinha).

O cara que sempre fez piada escrota e que era "irreverente", de repente virou "persona non grata". As feministas já tinham reclamado dele na ocasião da piada do estupro ("piada do estupro" é horrível, eu sei) e ganharam munição quando ele atacou uma mulher grávida e seu bebê ainda em gestação. Pior, uma gestante que, pelo jeito, o Brasil inteiro ama de paixão avassaladora. Lamento informar a moçada, mas tenho cá comigo que o politicamente correto teve peso mínimo nessa pendenga. O grande pecado do Rafinha Bastos foi mexer com o economicamente correto.

O marido da cantora e seu sócio famoso, Ronaldo Fenômeno, partiram pro ataque com a rapidez e a agilidade que todo corintiano, em vão, um dia quis do jogador. Foi um ataque agressivo, violento, bola alta, altíssima: eles teriam ameaçado convocar todos os anunciantes do programa da Band para um boicote. É dinheiro até dizer chega: o CQC deve ser a atração mais rentável da emissora. Mexer com grávidas e feias, poxa, Rafinha, isso não se faz, dá aqui a orelha pra um puxãozinho. Mas mexer com anunciante, opa!

Tal como vários políticos se habituaram a fazer nos anos de ditadura - hábito que alguns ainda mantêm em tempos democráticos - , o ex-jogador e seu sócio pediram aos donos da emissora a cabeça do humorista numa bandeja de prata. Verdade seja dita: nos tempos da ditadura, os políticos pelo menos fingiam não haver pedido nada aos donos dos jornais e TVs. As duas salomés barbadas parecem não ter se envergonhado disso, não. Deram à baixaria do humorista uma resposta igualmente baixa, só que apoiada em dinheiro. Mas até dá pra dizer que era caso de vingança pessoal.

Por trás desse troca-troca de baixarias e falta de ética, me assusta mais ver que, pouco a pouco, as pessoas perdem o pudor de querer a volta da censura. De qualquer censura. Ainda outro dia, comentei sobre comerciais que considero assustadoramente conservadores em seu conteúdo: o da Gisele Bundchen, de calcinha, dizendo que bateu o carro do marido, e o do pai bonitão dizendo que deveria ter vergonha do filho que não pega onda, nem toca guitarra, nem pegou mulher ainda. Uns concordaram, outros discordaram disso e daquilo, mas uma ou duas pessoas - que considero inteligentes, sagazes, etc - defenderam a retirada dos comerciais do ar. Tirar do ar por conta de um erro histórico grosseiro (o Machado de Assis quase loiro da CEF) ou por propagar conceito criminoso é uma coisa. Cortar porque a ideologia do anúncio contraria esse ou aquele interesse é outra coisa: é censura.

Não é a primeira nem, infelizmente, será a última vez que ouviremos a defesa desse tipo de corte. Também não será a primeira e, felizmente, nem a última vez que vou brigar contra a censura. Desde que, nos anos 80, o brilhante economista Celso Furtado defendeu a censura do filme "Je vous salue, Marie", do Godard, nunca mais li nada dele. Não dá pra acreditar num pensador que defende o sufocamento de uma ideia diferente da sua. Também não dá pra acreditar numa sociedade que, na defesa de um alegado bom gosto, comemore a caça ao humorista por meios contra os quais ele não tem defesa.

Insisto em reafirmar: não gosto das piadas que Rafinha e seus pares fazem. Mas não me recordo de ter sido obrigado a entrar no Comedians, na Rua Augusta, ou a sintonizar minha TV na Bandeirantes toda segunda-feira. Só haveria sentido em se pedir a cassação de um programa se fôssemos obrigados a vê-lo. Enquanto for opcional, por favor, me livrem de saber das bobagens que esses senhores cometem. E tratem de zelar pelo respeito à opinião alheia, porque conformar-se com a censura ao outro é o primeiro passo de quem será obrigado, mais dia menos dia, a engolir a censura à sua própria opinião - especialmente se quem não gostar da sua opinião for alguém muito mais rico ou muito mais poderoso que você. Se liga.

33 comentários:

  1. Arrasou!
    Carlos Biaggioli

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  2. o pior é qdo a populaçao não letrada acha q falar essas bobagens é normal. Não dá pra mudar de população com controle remoto.

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  3. "População não letrada" não precisa ser guiada feito cega. Precisa aprender a ler e pensar por conta própria.

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  4. Censura? É sério isso?

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  5. Você assistiu ao CQC mais vezes que eu. Vi apenas uma vez e não gostei. Aliás, para um programa de humor me fazer rir, de verdade, deve passar longe das grosserias que promove o Sr. Marcelo Farsa Tas e sua turma.
    Por outro lado, a censura descarada feita ao Rafinha pelos patrocinadores me incomodou, mas entendo o clima de comemoração geral.
    Quem não gosta do cara, detesta suas piadas racistas, homofóbicas e machistas acaba ficando cego para a atitude dos patrocinadores e da emissora de TV, atendo-se somente ao fato de que o cara deveria e foi punido.
    Gostei do seu blog e dos seus textos. Vou passar por aqui de vez em quando.
    Grande abraço.

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  6. O mundo é e sempre foi assim: quem é mais poderoso apita mais. Seja nas tribos pré-históricas, seja no melhor regime democrático existente até hoje (soft power tb é poder). Get over it. Esse Rafinha foi ingênuo, achou que vivia no mundo cor-de-rosa que você imagina no seu post. Como uma criança que aprendeu a pedalar depois de cair da bicicleta nova, ele fará agora o que toda pessoa sensata faz na vida: ficará esperto.

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  7. Valeu, Giovana. Volte sempre! A casa é sua.

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  8. "Não dá pra acreditar num pensador que defende o sufocamento de uma ideia diferente da sua."

    Rafinha Bastos "Comeria a Wanessa Camargo e o filho dela"

    "Também não dá pra acreditar numa sociedade que, na defesa de um alegado bom gosto, comemore a caça ao humorista por meios contra os quais ele não tem defesa."

    Bom gosto é diferente de bom senso!
    Creio que a ditadura do capital está muito ligada ao corte, mas não acho que se possa vomitar tudo em canal aberto em nome da democracia... vamos falar em censura qdo valer a pena por favor!

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  9. O cara vomita , eu não ligo no canal dele.

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  10. Ctrl C + Ctrl V

    Meu censor é minha educação.

    Beijos.

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  11. Tem gente que acha que eu vivo em Marte quando digo que não vejo esses programas e que só assisto futebol na TV. Não vejo mesmo, a paisagem marciana é mais bonita, não é Ray Bradbury?

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  12. Na veia!

    O quê poderia ter acontecido se o Tas tivesse "batido o pau na mesa", com o perdão do clichê chulo, e decidisse não apresentar mais o programa? Onde anda o "repórter" Ernesto Varela?

    Em tempo, são os mesmos patrocinadores que fazem a curadoria do teatro brasileiro.

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  13. Mário, belo texto, mas em alguns aspectos nós discordamos. Felizmente!
    A TV aberta é uma concessão pública, portanto o país tem responsabilidade sobre o que é veiculado sim. Não dá pra tapar os olhos, os ouvidos e a boca e fingir que tá tudo bem. Pelo contrário. Os absurdos que este rapaz despeja na TV é assistida sim por milhões, principalmente porque milhões no Brasil ainda não tem nossa condição social de ter 3 controles remotos e a estante cheia de livros pra optar. Pra milhões, a TV aberta é o único lazer sim.

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  14. Reiko, mesmo na TV aberta há várias opções de canais e programas.
    Nós não podemos confundir chamar o "comediante" às falas e aplicar a lei com retirá-lo do ar apenas porque o anunciante se sentiu pessoalmente atingido. Esse mesmo anunciante e seu amigo obeso não se incomodaram quando o caso envolvia mulheres feias estupradas. Quer saber? Devem até ter dado muita risada.

    Vita, vc É marciano.

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  15. me lembro de um jornalista americano, que ao entrevistar pessoas com disturbio d
    e fala...comecou a rir descontroladamente e criou uma situacao totalmente saia justa no programa! depois disso, foi execrado pela opiniao publica, demitido...enfim O CQC sempre foi um programa pra la de irreverente, as vezes de mau gosto..as vezes extremamente engracado..enfim,um programa com altos e baixos, como muitos e com uma audiencia acima da media! O improviso, padrao deste programa, 'e suscetivel a isso...picos de bom humor e qualidade , versus momentos de total falta de criatividade! Nesse embalo, o humorista foi terrivelmente infeliz,acordou com o pe esquerdo,tava no inferno astral...sei la! agora, colhe os louros da sua irreverencia disacerbada! conclusao: ha de se ter sensatez, mesmo no humor escrachado!!!!

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  16. Gosto do humor do Rafinha, mas acho que ele pegou pesado na piada. Só que nada justifica tirar ele do ar porque ele mexeu com a mulher de alguém importante.
    Não gostou? Muda de canal! Com o tempo isso talvez mostrasse pra Band que ele não merece aquele lugar... Mas censurar foi ****""

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  17. Não gosto desse humor que diminui as pessoas e acredito que nunca deveria ter tido a oportunidade nem de ter começado um programa de tv!Acho pobre grosseiro, ignorante,entretanto não concordo com a censura.Acabamos de saber da demissão de Salete Lemos da tv Cultura por ter criticado o poderio bancário e temos o caso clássico da censura a Boris Casoy durante o governo Lula sem falar de Arnaldo Jabor demitido da tv Globo. Gostaria de ter lido a defesa dessas pessoas nos diversos meios de comunicação. Abraço

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  18. São muitos casos de perseguição mesmo, alguns bem mal explicados ou, melhor, nunca explicados. Não vou nem arriscar um motivo, uma possível razão. Mas a Síndrome de Salomé é mais frequente do que gostariam os corações éticos...

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  19. Maravilhoso, Mario.

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  20. É isso Marião... Belíssimo artigo... Concordo com tudo e só não assino embaixo, porque foi você que escreveu!!! Abraço

    Filastor

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  21. Marina Teixeira de Mello6 de outubro de 2011 às 10:30

    Disse tudo, Mário!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Adorei o artigo.
    beijos, saudades!

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  22. Muito bom artigo, só não disse o que faria se fosse da sua mulher grávida que ele tivesse falando.

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  23. Concordo plenamente!

    O controle remoto e a audiência resolvem tudo!

    A propósito? Que é esse tal de Rafinha Bostas?

    Ele tem filhas? São comestíveis?

    Por favor, não me censure!

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  24. Meu Caro Mário, li o que você escreveu e concordo completamente com você. Mas da próxima vez, escreva em linguagem mais leiga e menos formal, por que mais da metade da população brasileira é analfabeta, pelo menos funcional, e não conseguiu ou não conseguirá entender suas colocações.

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  25. Caro anônimo (um deles, acima), só um adendo: essa ocasião do entrevistador que tem um ataque de risos ao entrevistar pessoas com disturbio de falas é falsa. Parte de um programa humorístico.

    Mas é interessante você lembrar disso, porquê pra mim é um bom exemplo de humor politicamente incorreto decente. Diferente, por exemplo, daquele quadro "Casa dos Autistas". A diferença? Um faz piada boa, o outro não.

    Mas isso dá muito pano pra manga, muita discussão.
    Acho que a tal "censura" tem um quê de jogada de marketing. De gerar buzz, acalmar os patrocinadores. Prova disso é a repercussão que teve.

    Humor politicamente incorreto, pra mim, tem que ser crítico. Ou corre o risco de ser escroto. Corre o risco, como o Rafinha gosta de fazer. Uma coisa é ele falar qualquer bobagem nos shows dele. Outra é falar em TV aberta. Aí rola um pouco de ingenuidade e uma boa dose de arrogância. Ele achou que era intocável de seu posto de humorista. Não é.

    Acho as piadas dele e de boa parte de geração stand-up atual totalmente adolescente. Chatos. Não gosto. Mas fico na minha, como o Mário. Eles lá, eu aqui.

    Exemplo de outra piada politicamente incorreta que eu gosto muito: o The Onion, jornal americano pioneiro em dar notícias falsas (que muitas vezes o pessoal acha que são verdadeiras), noticiou: menina branca será julgada como negro adulto.

    É polêmico, politicamente incorreto e uma baita crítica.
    Eu gosto mais desse tipo de humor.

    Belo texto, Mario.

    Um abraço,

    Cauê

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  26. Valeu, Cauê.

    Um dos Anônimos - gente, por favor, coloquem um nome, nem que seja fantasia, Petúnia da Barra Funda, Amorosa do Caxingui, mas não fiquem no anônimo, é ruim de responder... Voltando e respondendo: se fosse minha mulher grávida e meu bebê ainda por nascer? eu meteria um processo no babaca. Pronto. Isso não é censura, é parte da lei, se eu me sinto ofendido processo o ofensor e deixo que a Justiça resolva.

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  27. Marião, desculpe discordar... Sei que o que você quer nesse espaço é a discussão sadia mesmo. Pois vou dar minha modesta contribuição. Na minha opinião não foi caso de censura e sim de falta de limites. Existe uma linha tênue que separa algumas coisas das outras. Hipoteticamente falando (porque um cara bacana assim como você não teria essa atitude): se você trabalhasse em um grande jornal e tivesse escrito baboseiras do calibre das que Rafinha falou, certamente, seu editor cortaria o texto antes de publicar, ou conversaria com você. Porque seria grosseiro com o leitor. É claro que os ofendidos podem processar, é um direito dos cidadãos. Mas só isso não basta. Também não acho legal a apologia ao estupro feita pelo humorista em outra ocasião. Ele já deveria ter sido advertido antes, também no caso da piada atingindo os órfãos. Mau gosto. Vivemos numa sociedade e temos de respeitar limites. Temos direitos e deveres. Se um cara mata o outro, infringe a lei e deve ir preso, certo? A lei é um limite para a convivência. Talvez se eu fosse dona da Band teria dado um toque ao cara antes de chegar nesse nível tão ralo. Depois, o jeito foi expulsão. Como em jogo de futebol. O juiz não está censurando quando tira alguém de campo por mal comportamento. Exige-se o mínimo de ética e educação. Menino, saí escrevcendo... nosssa, nem se preocupe em responder. Beijo grande! Fernanda Teixeira

    Outra coisa: acho que quem posta anônimo não está sabendo lidar com a ferramenta de postar comentário.

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  28. Mário:
    Belo texto e parabéns pela repercussão!
    E vou discordar de vc e concordar com a Fernandinha. Somos (nós três) jornalistas e realmente há limites com a palavra pública. Ainda mais em uma emissora de TV aberta, de concessão pública. O humorista gaúcho já tinha sido advertido quando ofendeu uma apresentadora da Redxe TV (por sinal, esposa do dono da emissora) e no ar pediu desculpas.
    E hoje novamente o gaúcho ofendeu um repórter da FSP, de forma bem baixa! Acredito q ele tenha perdido literalmente o humor.....
    bjs
    Maurício

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  29. Fernandinha, Maurício e Anônimos em geral: eu não acho que o que o Rafinha disse deva passar em brancas nuvens, não. Mas há leis pra isso. O que acho preocupante é que a censura ocorreu por motivos econômicos e não "morais". A pressão do anunciante - ou de um político com quem a casa simpatize - não pode ser motivo de demissão.

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  30. Se eu fizer alguma M no trabalho, se eu agredir alguém dessa forma no meu trabalho, se eu falar tudo o que me vem na mente sem medir as consequências no meu trabalho, certamente serei mandada embora. E o cara foi. Problema dele. Agora ele pode tentar arrumar um patrocinio e sair por aí fazendo essas piadinhas de mal gosto nos circos e teatros por aí...cada um tem que medir e se responsabilizar pelo que faz e diz.

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